Eu adoro carros, motos, barcos e gelado de maracujá. Claro que adoro formula 1, especialmente pelos seus 2 carros vermelhos com aquele cavalinho nervoso, parece-me até que costumam haver mais coisas na pista quando há corridas mas nem sei bem como se chamam, carroças ou coisa do género. Agora há uma coisa de que eu gosto mesmo e isso eu prezo em toda a vida, não só no desporto motorizado: seriedade!
Não se pode ganhar a qualquer preço e passando por cima de todos e de tudo, até da ética. Se um carro é melhor do que os outros é natural que ganhe mais; se um piloto é melhor do que os outros também é natural que vença mais; se uma equipa não tem habilidade para fazer um carro melhor do que os outros, não é natural que copie o melhor para ficar igual a ele, isso é desonestidade. Eu sei que produzo aquilo a que tenho direito porque negociei com quem tem ideias, investiguei novas soluções, investi em protótipos, em publicidade, em promoção, etc. Estou de consciência tranquila porque ninguém me pode acusar de copiar os meus concorrentes; por outro lado, quem copia não paga a designers, a fotografos, a tipografias, a publicitários, a distribuidores, a vendedores e não investe em exposições, investigação e desenvolvimento, cursos, viagens, etc, e consegue vender muito mais barato mas só dorme descansado porque não tem escrúpulos. Eu gostava que houvesse realmente uma homóloga da FIA para o mobiliário.
Já volto
17 setembro 2007
13 setembro 2007
Novo Ano Escuta
Pronto, já encerrámos os primeiros 100 anos e está na hora de seguir em frente. Este foi um verão bem cheio de comemorações do centenário e, pelo que tenho ouvido por aí, houve bastante quantidade de gente e de encontros e tal. Por mim continuo a preferir o sossego do agrupamento (eu disse sossego??? então e aquela parte em que... bem, não interessa!) num ambicioso acagrup na espectacular ilha da Madeira. Afinal é aqui, no pequeno grupo, que melhor conseguimos entender a mensagem que o «velhote» nos deixou e o que o motivou para dar o pontapé de saída a esta coisa que mexe connosco, se mete no sangue, nos invade de alegria e vontade de nunca mais sair daqui. O que é que leva um tipo sem tempo para nada, com familia e com trabalho interminável, a esquecer os problemas na empresa, as contas para pagar, os impostos que não param de crescer, o carro velho que avariou outra vez, o chato do vizinho que não se cala com a infiltração e com o barulho que os putos fazem a descer a escada e a arrancar de mochila às costas para percorrer uns quilometros a pé, dormir onde calhar encostado a qualquer coisa que não abane muito, comer alguma coisa de vez em quando e a hora incerta e fazer isto tudo a rir, a cantar, a falar pelos cotovelos e a amar desalmadamente todos os outros «doidos» que também lá estão porque também não sabem nem querem viver sem ESCUTISMO?
Já volto
Já volto
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