Pronto, já encerrámos os primeiros 100 anos e está na hora de seguir em frente. Este foi um verão bem cheio de comemorações do centenário e, pelo que tenho ouvido por aí, houve bastante quantidade de gente e de encontros e tal. Por mim continuo a preferir o sossego do agrupamento (eu disse sossego??? então e aquela parte em que... bem, não interessa!) num ambicioso acagrup na espectacular ilha da Madeira. Afinal é aqui, no pequeno grupo, que melhor conseguimos entender a mensagem que o «velhote» nos deixou e o que o motivou para dar o pontapé de saída a esta coisa que mexe connosco, se mete no sangue, nos invade de alegria e vontade de nunca mais sair daqui. O que é que leva um tipo sem tempo para nada, com familia e com trabalho interminável, a esquecer os problemas na empresa, as contas para pagar, os impostos que não param de crescer, o carro velho que avariou outra vez, o chato do vizinho que não se cala com a infiltração e com o barulho que os putos fazem a descer a escada e a arrancar de mochila às costas para percorrer uns quilometros a pé, dormir onde calhar encostado a qualquer coisa que não abane muito, comer alguma coisa de vez em quando e a hora incerta e fazer isto tudo a rir, a cantar, a falar pelos cotovelos e a amar desalmadamente todos os outros «doidos» que também lá estão porque também não sabem nem querem viver sem ESCUTISMO?
Já volto
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